Site pessoal do Dr. Júlio Coelho

Destaques
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Cirurgia Laparoscópica
A cirurgia laparoscópica, também conhecida como “operação dos furinhos”, se destaca…
A cirurgia laparoscópica, também conhecida como “operação dos furinhos”, se destaca por ser uma técnica minimamente invasiva utilizada no tratamento de diversas doenças do aparelho digestivo.
Atualmente, quase todas as operações abdominais podem ser realizadas por via laparoscópica, inclusive:
- a retirada de tumores (benignos e malignos)
- da vesícula biliar (colecistectomia)
- correção de todos os tipos de hérnias
- tratamento do refluxo gastroesofágico.
A técnica laparoscópica permite realizar procedimentos cirúrgicos através de pequenas incisões, utilizando uma câmera de alta resolução e instrumentos especiais de pequenas dimensões.
Resultando em:
- uma operação eficaz
- menos dor
- menor risco de infecções
- recuperação mais rápida
- cicatrizes discretas
- breve internação hospitalar.
Navegue pelo nosso site para conhecer mais sobre as operações laparoscópicas.
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Cirurgia Robótica
A cirurgia robótica combina a habilidade do cirurgião com a elevada…
Apesar de ser um grande avanço da medicina, ela tem um custo elevado, podendo ser um fator limitante. Felizmente não é essencial para a realização da maioria das operações abdominais.
A cirurgia robótica é um procedimento médico avançado, realizada através de imagens tridimensionais de elevadíssima qualidade, obtidas por uma câmera introduzida por um pequeno furo no abdômen, o cirurgião transmite os movimentos no console(plataforma) e eles são executados pelos braços robóticos.
Os instrumentos utilizados na operação robótica são similares ao da laparoscópica. As principais diferença entre elas são:
Laparoscópica
- o cirurgião e os assistentes realizam a operação em pé
- ao lado do paciente
- a movimentação dos instrumentos é manual
Robótica
- o cirurgião fica mais estável, sentado no console (plataforma)
- ao lado ou não do paciente
- os instrumentos são manipulados pelos braços do robô
- o braço mecânico pode girar 360º
- realiza cortes, suturas, coagulação, e outras manobras com grande precisão
- garante mais estabilidade que um braço humano
- não cansa
A cirurgia robótica combina a habilidade do cirurgião com a elevada qualidade da tecnologia para melhorar os resultados das operações.
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Transplante de Fígado
O Transplante é indicado para pessoas com doenças hepáticas avançadas, que…
O transplante de órgãos no Brasil é regulamentado por lei federal.
A Central de Transplantes organiza e controla fila de espera, também sendo responsável pela distribuição dos órgãos. Baseada na gravidade do quadro do paciente. Obedece normas objetivas e transparentes, independente de quaisquer critérios econômico, social ou político.
O Transplante é indicado para pessoas com doenças hepáticas avançadas, que não respondem mais a nenhum outro tratamento.
Infelizmente nem todos com quadro de doença grave estão aptos a receber o transplante.
Para poder se inscrever na lista de transplantes, o paciente deve primeiro procurar um centro de referência em sua localização e realizar uma avaliação médica completa, feita por uma equipe multidisciplinar, cujo objetivo é determinar a gravidade da doença e as condições do paciente.
Em Curitiba, o Dr. Júlio Coelho é chefe dos Serviços de Transplante Hepático no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná e no Hospital Nossa Senhora das Graças.Agende sua avaliação completa
Serviço de Transplante Hepático do Hospital das Clínicas
Serviço de Transplante do Hospital Nossa Senhora das Graças
Quando é a hora de procurar um especialista
É sempre bom prestar atenção aos sinais do nosso corpo e reconhecer quando algo algo diferente acontece.
Se você tem sentido dores persistentes ou um desconforto que dura mais que alguns dias, pode ser a hora de procurar um especialista.
Outros sinais de alerta incluem mudanças significativas nos hábitos intestinais, perda de peso repentina, náusea e vômito recorrentes.
Principalmente nos casos em que há sangue no vômito ou nas fezes. Ou de fezes pretas.
Não ignore esses sintomas, muitas vezes podem ser discretos e isolados e passarem despercebidos até virar um quadro mais grave.
Uma boa avaliação e tratamento adequados podem fazer uma diferença significativa na sua saúde e qualidade de vida. Em alguns casos, até salvá-la.
Quem é o Dr. Júlio Coelho
O Dr. Júlio Coelho é um renomado cirurgião com ampla experiência e formação acadêmica de excelência com especialização em cirurgias do aparelho digestivo, proctologia e transplante de fígado.
Ao longo de sua carreira, o Dr. Júlio tem se destacado não apenas pela prática clínica, mas também pela contribuição à pesquisa e à formação de médicos e especialistas em cirurgia.
Possui 6 livros publicados, mais de 450 artigos científicos publicados em revistas científicas de prestígio, tanto no Brasil como no exterior, abordando temas inovadores e relevantes na área da cirurgia, o que demonstra seu comprometimento com o avanço do conhecimento na especialidade.
O Dr. Júlio Coelho é membro ativo de várias sociedades médicas, incluindo o Colégio Brasileiro de Cirurgia (CBC) e o Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD), onde tem participado intensamente como membro da diretoria, palestrante de cursos, aulas e congressos.
Seu trabalho foi reconhecido por meio de diversas premiações ao longo da sua trajetória profissional, sendo destaque em congressos nacionais e internacionais. Essas condecorações refletem não apenas sua habilidade técnica, mas também a dedicação à formação de novas gerações de cirurgiões.
Com um currículo robusto, que inclui formações complementares no Brasil e no exterior, o Dr. Júlio Coelho é um profissional respeitado na área da Cirurgia sempre buscando a excelência em cada procedimento realizado. Sua trajetória exemplifica o compromisso com a qualidade e a inovação na prática cirúrgica.
Seu trabalho incansável e sua busca pela excelência o tornaram uma referência em sua especialidade, atraindo pacientes não apenas de Curitiba, mas de diversas regiões do Brasil.
Procedimentos
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Colecistectomia
Retirada da vesícula biliar
É a remoção da vesícula biliar, geralmente por causa de cálculos (pedras) e suas complicações. É uma das doenças mais comuns, comprometendo cerca de 10% da população do mundo.
Como as pedras são formadas?
Elas são formadas devido ao aumento de excreção de colesterol ou bilirrubina na bile.
A grande maioria são de colesterol e podem variar de tamanho desde 1mm até 8-10 cm.
A maioria tem 1 a 3 cálculos, mas alguns pacientes chegam a ter mais de 1.000, como mostrado na figura a seguir.

Paciente com mais de 1.000 cálculos na vesícula biliar.
A pedra é formada devido a combinação de alguns fatores, principalmente:
- Hereditário → O aumento de pedras é mais comum em certas famílias e raças.
- Hormonal → As mulheres têm mais pedra da vesícula do que os homens, principalmente as que ficaram grávidas, devido ao aumento dos hormônios femininos.
- Obesidade ou mesmo uma súbita perda de peso (emagrecimento ou pós-operatório de cirurgias de obesidade mórbida)
- Aumento da idade.
Quais são os principais sintomas causados pelo cálculo da vesícula biliar?
Os sinais de alerta vão de dores muito intensas no abdômen, inflamação ou infecçãona vesícula biliar, icterícia e pancreatite aguda.
Como posso saber se tenho pedra na vesícula biliar?
O melhor método para descobrir se tem uma pedra é a realização de ultrassonografia (ecografia) do abdome. Este é o exame mais simples e preciso.
Descobri que tenho pedra na vesícula, o que tenho que fazer?
É importante saber que uma vez formadas, as pedras não desaparecem espontaneamente.
A boa notícia é que a maioria dos pacientes não precisam de tratamento.
Pode ser necessário dependendo da idade do paciente, se houver doenças associadas e a presença dos sintomas de alerta.
A única forma de tratamento é a retirada da vesícula biliar, que deve ser realizada preferencialmente por laparoscopia ou videolaparoscopia.
Esta operação é realizada através de furinhos e é geralmente muito simples e pouco dolorosa, quando realizada precocemente, antes do paciente apresentar complicações.
A maioria dos pacientes que são operados eletivamente tem alta no mesmo dia, ficando apenas algumas horas no hospital.
A grande vantagem desta operação é a rápida recuperação do paciente, permitindo que retorne às suas atividades em poucos dias.
Por ser uma operação realizada através de furinhos a dor é pequena e a cicatriz é discreta.
Como qualquer operação, existem riscos, mas eles são pequenos quando a operação é realizada precocemente antes de aparecerem complicações, como inflamação e infecção da vesícula e pancreatite aguda.
Na presença destas complicações, o risco da operação aumenta significativamente. Por isso é aconselhável operar antes destas complicações ocorrerem.
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Hérnia da Parede Abdominal
Inguinal, umbilical, epigástrica e incisional
Hérnia é a protrusão ou saliência de uma víscera ou órgão através de uma abertura na parede abdominal. Ela pode ocorrer em vários lugares, principalmente na região inguinal (hérnia inguinal), no umbigo (hérnia umbilical) e acima do umbigo (hérnia epigástrica).
São muito comuns, ocorrendo em cerca de 10% da população.
Podem ocorrer em qualquer idade, principalmente nas crianças (hérnia congênita) e nos idosos (devido ao enfraquecimento dos tecidos da parede abdominal com a idade).
Hérnia Inguinal
A hérnia inguinal é muito mais comum no homem pela passagem do testículo e do cordão espermático pela região.
Hérnia incisional
Este tipo de hérnia é resultante de uma cicatrização inadequada da parede abdominal no pós operatório.
Alguns fatores que podem dificultar a cicatrização são:
- infecção na ferida operatória
- idade elevada
- ingestão de medicamentos que reduzem a cicatrização, como corticóide
Outros elementos que podem aumentar sua chance de ocorrência são:
- elevação da pressão intra-abdominal por obesidade
- tosse (bronquite, pneumonia)
- constipação intestinal
- doenças da próstata
- levantar peso no pós-operatório.
As hérnias incisionais podem ser diagnosticadas em poucos dias ou até vários meses após uma operação.
Quais são os sintomas causados pela hérnia?
O principal sintoma é a ocorrência de abaulamento ou saliência na região da hérnia. Esta saliência fica localizada embaixo da pele e se torna maior quando a pessoa faz força, ergue peso ou tosse.
A maioria dos pacientes com hérnia sentem pouca dor ou desconforto na região da hérnia quando tosse, espirra ou faz força.
Este desconforto é geralmente temporário, fazendo com que o paciente retarde para procurar um médico.
Entretanto, a dor pode ficar intensa e prolongada repentinamente quando a hérnia encarcera ou estrangula, ou seja, quando o intestino ou outra víscera fica preso dentro da hérnia e não retorna para dentro do abdome.
A hérnia tende a aumentar de tamanho com o passar do tempo, podendo ficar enorme e dificultando a operação de correção da hérnia.

Paciente com uma hérnia abdominal grande
A hérnia incisional, principalmente em pacientes obesos, tende a crescer muito rapidamente.
Que exame devo fazer para diagnosticar hérnia abdominal?
O exame físico é geralmente suficiente para estabelecer o diagnóstico de hérnia abdominal na maioria dos pacientes.
Caso haja necessidade, um exame de imagem (como ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética) para auxiliar no estabelecimento do diagnóstico.
Descobri que tenho hérnia abdominal, o que tenho que fazer?
Exceto em casos de doenças graves e que apresentam risco cirúrgico muito elevado, todos os outros pacientes com hérnia abdominal, independente da idade, devem ser operados.
Quanto antes a operação for realizada, melhor. Isso evita complicações como o crescimento e estrangulamento da hérnia, que aumentam significativamente o risco da operação.
A maioria dos pacientes pode ser operada pela videolaparoscopia (técnica dos furinhos). As principais vantagens desta técnica são a rápida recuperação do paciente, permitindo que retorne às suas atividades em poucos dias, pouca dor e a uma cicatriz discreta.
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Tumores do Aparelho Digestivo
Cólon, reto, pâncreas, fígado e estômago
O câncer do estômago, também conhecido como câncer gástrico, é muito agressivo e é responsável por grande número de mortes no mundo.
Apesar da sua incidência estar diminuindo, ainda é muito comum.
No Brasil, é o 5º câncer mais comum e é a 2º causa de morte por câncer.
Foto de câncer gástrico, completamente retirado por cirurgia.

O que pode Causar Câncer no Estômago?
Os principais fatores associados ao câncer de estômago são:
- Obesidade.
- Tabagismo.
- Consumo de bebidas alcóolicas;
- Alimentos com conservantes, defumados, enlatados e preservados no sal aumentam a possibilidade de desenvolver câncer gástrico.
Ao contrário, dieta rica em fibras vegetais, como verduras, legumes, frutas e grãos integrais, reduz o desenvolvimento deste câncer. - A predisposição genética para o desenvolvimento do câncer gástrico é pequena, mas pode ser observada raramente em algumas famílias.
O principal fator é uma infecção pela bactéria Helicobacter pylori.
Importante! Esta bactéria é encontrada em 70% dos brasileiros, mas apenas uma minoria vai desenvolver câncer gástrico.
Além do mais, são necessárias algumas décadas de infecção para essa bactéria causar câncer gástrico.
Quais São os Sintomas Causados pelo Câncer do Estômago?
Na fase inicial, este câncer não provoca sintomas.
Quando o tumor aumenta de tamanho, ele pode causar desconforto, azia ou dor na “boca do estômago” (abdômen superior).
Outros sintomas que podem ocorrer são:
- a diminuição do apetite
- fraqueza
- perda de peso
- náuseas
- vômitos
- anemia
- presença de sangue no vômito
- fezes pretas
Entretanto, os sintomas normalmente são discretos e isolados, muitas vezes sendo confundidos com doenças mais simples, como gastrite ou úlcera gástrica.
Devido a esta característica, muitos indivíduos demoram a procurar o médico.
Atenção! Você deve procurar o médico se apresentar um desses sintomas.
Como Se Faz o Diagnóstico de Câncer do Estômago?
A endoscopia é o melhor método para estabelecer o diagnóstico. Este exame permite visualizar o tumor e obter biópsia para confirmar o quadro.
Exames de imagem, como tomografia ou ressonância magnética são necessários para determinar a extensão do câncer (estadiamento) e orientar o tratamento.
Tratamento
É individualizado para as necessidades de cada paciente, variando dependendo de fatores como:
- tamanho
- localização
- extensão do tumor
- condições clínicas do paciente.
O tratamento cirúrgico é necessário em quase todos os pacientes.

Figura mostrando a nossa equipe de cirurgia realizando gastrectomia total por laparoscopia (técnica do furinho).
Ele pode ser realizado tanto por via laparoscópica (técnica dos furinhos) ou por robótica.
Ele consiste em retirar uma parte ou todo o estômago, dependendo da localização e extensão do tumor.
Mesmo após a retirada total do estômago (gastrectomia total), o paciente pode ingerir qualquer tipo de alimento, sem restrições, porque o trânsito alimentar é reconstituído com o intestino delgado.
Nos tumores mais avançados, a quimioterapia pode ser realizada tanto antes como após a operação.
A radioterapia ou o tratamento com anticorpos monoclonais (terapia biológica) pode ser necessária em alguns casos.
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Doença do Refluxo
Esofagite e hérnia de hiato
O que é Esofagite de Refluxo?
O ácido presente no estômago é muito forte e tem a importante função de digerir os alimentos.
Normalmente, esse ácido não volta porque nós temos uma válvula (na junção do esôfago com o estômago) que abre para o alimento passar e depois fica fechada para impedir o retorno (refluxo) dos alimentos e do ácido.
A esofagite de refluxo ocorre quando esta válvula não funciona direito, o ácido sobe para o esôfago e pode chegar até a garganta, boca ou mesmo brônquio, corroendo tudo em seu caminho.
O que é Hérnia de Hiato?
Este tipo de hérnia enfraquece a válvula do esôfago e facilita a ocorrência do refluxo.
O trajeto dos alimentos da garganta até o estômago acontece através de uma abertura no músculo que separa o tórax do abdômen (diafragma).
Quando esta abertura é larga, uma parte do estômago pode subir para dentro do tórax, formando uma hérnia de hiato.

Radiografia mostrando o estômago dentro do tórax (hérnia de hiato grande)
Quais São os Sintomas da Esofagite de Refluxo?
- Queimação (azia ou pirose) na boca do estômago(epigástrio), que geralmente irradia para o peito, podendo alcançar até a garganta ou a boca.
- Tosse, irritação ou coceira na garganta
- Pigarro
- Rouquidão
- Asma brônquica ou bronquite
- Anemia
Como Se Faz o Diagnóstico de Esofagite do Refluxo?
É fundamental realizar uma endoscópica digestiva alta para confirmar o diagnóstico.
Para estabelecer o diagnóstico e medir a intensidade do refluxo, podem ser necessários exames adicionais como: radiografia, pHmetria e manometria do esôfago.

Endoscopia mostrando hérnia de hiato com esofagite de refluxo intensa
Tratamento
O tratamento é importante não somente para aliviar os sintomas, mas para evitar complicações como:
- sangramento e estenose do esôfago,
- pneumonia e asma brônquica.
O tratamento é inicialmente clínico, com medicamentos que reduzem a produção de ácido pelo estômago.
Também é indicado
- Evitar o consumo de chocolate, café, chá, refrigerantes, bebidas alcoólicas, alimentos gordurosos e condimentados.
- Diminuir ou cortar o tabaco
- Não ingerir alimentos 2-3 horas antes de dormir
- Redução de peso para pacientes com sobrepeso ou obesidade
Para pacientes com sintomas crônicos, aqueles que precisam de medicação de uso contínuo ou que apresentam complicações da esofagite de refluxo, há a opção de serem submetidos ao tratamento cirúrgico.
A operação pode ser realizada por via laparoscópica (técnica dos furinhos) e a internação dura poucas horas.
Atualmente a possibilidade de cura definitiva é alta e com poucos riscos de complicações.
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Colectomia
Retirada de parte do intestino grosso para tratamento de diverticulite ou…
É um procedimento cirúrgico para retirar uma parte, ou todo, intestino grosso.
O que é o Intestino Grosso?
O intestino grosso é a parte final do tubo digestivo, ele mede cerca de 1,5 m e se estende desde o intestino delgado até o ânus.
É dividido em cólon e reto e desempenha funções importantes como a absorção de água, eletrólitos, alguns nutrientes, vitaminas e outros elementos.
Também armazena fezes e gases para serem eliminadas em um momento socialmente apropriado.
O Câncer do Intestino Grosso é Comum?
Sim, é muito comum e a sua incidência continua aumentando.
Atualmente no Brasil, o câncer do intestino grosso é o 2º câncer mais comum em ambos os sexos.
O que Causa Câncer do Intestino Grosso?
Os principais fatores associados ao câncer do intestino grosso são:
- Obesidade.
- Tabagismo.
- Dieta rica em carne vermelha, gordura animal e alimentos com conservantes.
Ao contrário, dieta rica em fibras vegetais como verduras, legumes, frutas e grãos integrais reduz a possibilidade de desenvolver câncer do intestino grosso. - Algumas condições médicas, como presença de retocolite ulcerativa, doença de Crohn ou história de radioterapia no abdômen ou pelve.
- Idade acima de 50-60 anos.
- Predisposição genética. Neste caso se manifesta antes dos 50 anos.
IMPORTANTE!Nem todas as pessoas com predisposição genética para câncer do intestino grosso vão ter este tumor.
Como Posso Evitar o Câncer do Intestino Grosso?
A realização de exames periódicos permite prevenir este tipo de câncer através da identificação de lesões intestinais antes de se tornarem câncer (pólipos) ou na sua fase inicial.
Os exames preventivos são indicados para indivíduos com mais de 45 anos de idade ou que se encaixam no grupo de risco dos itens mencionados acima.
O tipo de exame a ser realizado (pesquisa de sangue oculto nas fezes e/ou colonoscopia) e a sua frequência deve ser individualizada pelo médico.

Figura ilustrando um exame de colonoscopia que diagnosticou câncer do intestino grosso
Quais São os Sintomas Causados pelo Câncer do Intestino Grosso?
Na fase inicial, este câncer não provoca sintomas.
Quando o tumor aumenta de tamanho, ele pode causar:
- dor abdominal
- mudança no hábito intestinal
- perda de peso
- anemia
- presença de sangue nas fezes.
Entretanto, os sintomas normalmente são discretos e isolados.
Devido a esta característica, muitos indivíduos demoram a procurar o médico
Atenção!Na presença dos sintomas mencionados acima, faça uma avaliação médica.
Os sintomas de câncer do intestino grosso frequentemente se confundem com os de outras doenças mais simples, como hemorróidas.
Como se Faz o Diagnóstico de Câncer do Intestino Grosso?
A colonoscopia é o melhor método para estabelecer o diagnóstico. Este exame permite visualizar o tumor e obter biópsia para confirmar o diagnóstico.
Exames de imagem, como tomografia ou ressonância magnética são necessários para determinar a extensão do câncer (estadiamento) e orientar o tratamento.
Tratamento
O tratamento é individualizado para cada paciente e depende de fatores como:
- tamanho
- localização
- extensão do tumor
- condições clínicas do paciente.
O tratamento cirúrgico é necessário em quase todos os pacientes.
Nos tumores mais avançados, a quimioterapia pode ser realizada tanto antes como após a operação.
Pacientes com câncer de reto frequentemente também podem necessitar de radioterapia.
Importante! A grande maioria dos pacientes não precisa usar “bolsinha” (bolsa de colostomia).
Entretanto, pode ser necessária temporariamente (2-3 meses) ou mesmo definitivamente.O tratamento cirúrgico pode ser realizado pela técnica laparoscópica ou robótica com excelentes resultados.
O trauma realizado por estas técnicas é menor, a recuperação é mais rápida, com menos dor e deixa uma cicatriz discreta.

Foto evidenciando cicatrizes cirúrgicas pequenas pós colectomia realizada por câncer do intestino grosso.
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Doenças do Ânus
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